like a princess fanfic.
segunda-feira, 6 de julho de 2009 @ 17:36

Cena de Like a Princess
Por Gih Meadowes



Capítulo II
Flagra: Dorcas Meadowes paga peitinho king Kong nada frente de toda Oxford


Eu acordei na segunda com o cheiro do típico café-da-manhã britânico sendo preparado. Isso me lembra Breakfast At Tiffany’s, aquele filme com a Audrey, minha super musa, amo ela.

Ajeitei o meu pijama para nenhuma parte íntima minha fosse revelada, assim como ontem quando eu cheguei e tive aquela recepção super calorosa do meu “colega de quarto”.

- Bom dia! – falei me espreguiçando e me dirigindo ao banheiro.

- Bom dia, Dorcas, dormiu bem? – ele perguntou enquanto eu pegava minha roupas na minha mala. Regata branca, jeans clara 80’s, bolerinho de Brin azul de Poá branco 60’s e all star de couro. Hoje eu vou para a aula uma vintage moderninha (?). Certo estou meio modernitz hoje.

- Claro que não é a mesma coisa que dormir na minha maxi king size, mas dormi bem sim. Eu estava bem cansada, então dormi feito uma pedra. – falei já dentro do banheiro.

- Percebi, você ronca, ronca muito! – ele falou soltando uma gargalhada logo em seguida.

- Claro que não! – retruquei.

- Ronca sim! Admita!

- Não ronco e ponto final. – eu não ronco, não posso roncar, eu sou uma princesa, não posso roncar. Claro que quando eu casar com o meu príncipe sapo da lagoa, eu vou ter que competir com ele nesse negócio de roncar, hê.

…when she walks in the room my heart goes boom, when she walks in the room my heart goes boom…, cantarolei tomando minha ducha matinal gelada para acordar e limpar os poros, o que é ótimo ! A pele fica um veludo depois que você esfrega bem com sabonete líquido de erva-doce e camomila, fica ótimo para passar a base e todo o resto depois.

…since she left me, she told me, don’t worry you’ll be ok, you don’t need me, believe me, you’ll be fine…, eu mudo de tracks bem rápido. McFLY, sabe como é, né? Eu poderia estar cantando Elvis, o rei, mas enfim. Meu sonho é passar a minha lua-de-mel no Hawaii, aquele lugar deve ser mágico, com aquele mar, surfistas sarados, drinks gostosos surfistas sarados, clima quente, surfistas sarados, golfinhos, surfistas sarados… Entendeu?

Desliguei o chuveiro, dei uma batida no meu cabelo, para quando ele secar ele ficar enrolado, me sequei e me troquei. O que tem a ver esse leprechaun estampado na toalha de rosto do Remus? Irlanda do Norte? Não, não pode ser Irlandês porque os Leprechauns irlandeses têm roupas verdes, esse aqui está vestido de azul e tem uma coroinha, que indica monarquia. Reino perto da Irlanda do Norte.

Sai do banheiro sem maquiagem ainda porque eu estava morrendo de fome e aquele cheiro de lingüiça frita estava me abrindo um buraco no estômago.

- Olha só, não se assuste com o monstro que você vai ver agora, ok? – falei antes de aparecer para ele.

- AI QUE SUSTO! Brincadeeeira! Não entendo qual é a necessidade de vocês mulheres passarem tanta maquiagem, você são bonitas naturalmente, não precisa ficar passando concreto na cara.

- CONCRETO? Como você tem coragem que chamar e minha base Chanel e meu pó Givanchy de concreto. Isso foi uma ofensa. – eu disse ultrajada. Como ele tem coragem?

- Não foi isso que eu quis dizer! Eu quis dizer que vocês, mulheres, não precisam ficar rebocando a cara de vocês para parecerem mais bonitas. Claro, não vou negar que ontem quando eu te encontrei pela primeira vez eu achei você a criatura mais linda da face da terra… - OI? REPETE? – porque você estava de maquiagem, mas não foi só por isso você é bonita naturalmente, olha só. Quase não dá para notar a diferença. Digo, dá… mas é só que você está parecendo um cadáver agora, porque você está tão branca como um.

- Estou com fome, Remus. Isso me deixa branca, eu não tenho anemia e nem preciso de blush para parecer menos múmia.

- Ah. Eu já estava pensando em te levar até a Ala Hospitalar. – ele falou dando um sorriso torto muito charmoso. Ah, Jesus, apaga o lustre. Eu não vou conseguir lidar com essa perfeição toda por muito tempo. Mas ele ainda é grosso, e tem o sorriso torto mais lindo do mundo, igual ao Edward Cullen. Assim não vai dar para agüentar isso… tudo. – Pode pegar se quiser. Eu pego depois.

Vou respirar no saquinho.




- Está ansiosa? – ele me perguntou enquanto eu insistia em roer as minhas unhas. Realmente, meu vermelho 40 graus já era, mimimi. Amo minhas unhas, mas eu não paro de roê-las.

- Uhum. – grunhi sem tirar a mão da boca.

- Dorcas, tira a mão da boca? – ele pediu.


- Ah, ta. – estávamos já dentro da sala de aula esperando o primeiro professor entrar, o Timothy Decartes.

De certo ele ia nos fazer ir até a frente, subir no palquinho e nos apresentarmos, mas eu não precisaria disso, afinal ele já me conheceria, supostamente, já que ele provavelmente faz parte da força tática da mamãe. Ou seja, cada um desses professores deve andar com a foto minha 3x4 de quando eu tinha 10 anos de idade e não sabia me maquiar, Deus.

Lá vem ele. Ele entrou, olhou para a sala, que não devia ter mais do que 50 alunos. Talvez jornalismo não seja um dos cursos mais procurados por aqui, não sei. A não ser que a minha “ilustre” presença tenha desagradado a tanto assim.

Assim que ele me avistou, deu uma piscadinha. OMG! Que nojo! Ele é um velho! Será que a minha teoria da foto estava certa? Só falta que mamãe deu a foto em que eu estava pelada na banheira aos três anos de idade.

- Bom dia a todos. Como os senhores devem ter visto, meu nome é Timothy Decartes, ou simplesmente Tim, para as moças; para os marmanjos é Sr. D., obrigado. Como primeiro dia de aula, proponho uma dinâmica para nos conhecermos melhor. Vocês virão até aqui com o seu parceiro de quarto e cada aluno fará um pergunta para cada um de você a respeito do outro. A dupla que acertar mais perguntas, no chute ou não, levará o troféu cebola de ouro, e o que acertar menos levará o troféu pepino de ouro. Então vejamos Linda e Dara.

Foi menos pior do que eu imaginei. Ou era o que eu pensava, até ele nos chamar.

- Remus e Dorcas, queiram vir até aqui, sim? – ele falou e eu engoli em seco. Remus olhou para mim numa tentativa de me tranqüilizar, ele pegou na minha mão, que agora estava gelada.

- Fica calma. – ele murmurou para mim enquanto íamos até lá na frente.

- Primeira pergunta, Thomas.

- Remus, a Dorcas gosta da... Disney? – pergunta tosca.

- Ama, de paixão. E é completamente apaixonada pela versão 1.0 do Mickey. – ele falou todo seguro e eu arregalei os olhos. Como ele sabia disso?

- Como você sabia? – perguntei num sussurro.

- Eu vi a sua agenda cheia de selos dessa versão do Mickey. – ele falou esboçando outro sorriso torto.

- Dorcas, de que lugar o Remus vem? – ui, quase me pegou! Essa eu sei!

- O Remus? Bom, eu acho que ele vem que um reino pequeno, perto da Irlanda do Norte. – eu falei me recordando do Leprechaun estampado na toalha de rosto dele. – Eu observo. - falei em resposta a expressões assustada dele.

Todo o resto correu bem até o final, estamos indo relativamente bem, tirando a vez que eu disse que ele tem cara de quem gosta de ouvir Jay-Z e ele só escuta música clássica.

- Muito bem! Eu diria que vocês são fortes candidatos ao cebola. Agora vão para os seus lugares. – ele disse tomando notas do quanto eu e Remus havíamos acertado.

E a partir daí eu só lembro de ter sentido uma mão no meu braço tentando me segurar.



(...)

- Dorcas? – ouvi alguém me chamando com um tom de desespero na voz.

- Hã? Ai! Minha cabeça! – passei a mão na testa e para a minha surpresa, um galo. Um galo gigantesco, que estava quase cacarejando já. – O que aconteceu?

- Bom, você tropeçou nos seus pés, enroscou o cadarço no batente do palco, eu tentei te segurar, mas não consegui. Você caiu e bateu com a cabeça na quina da mesa no professor e desmaiou, daí eu te peguei e te trouxe para a Ala Hospitalar o mais depressa que pude.

- Estou atônita! Como eu posso ser tão... tão... ogra assim? É bem a minha cara mesmo esse tipo de coisa.

- Não se culpe, eu tentei te segurar, ma não consegui. – ele falou com pesar. Como se a culpa fosse dele.

- Ei! A culpa não é sua! Eu quase me matei porque eu sou uma pata que não consegue ficar em pé. A culpa não foi sua, olha para mim. – falei pegando no rosto dele para ele olhar para mim. – Não fique triste! Pelo menos agora eu não vou mais me atrasar para nada! Esse galo vai me acordar na hora certa, sempre.

- Não sei como você pode brincar com uma coisa dessas! Você podia ter morrido, sabe? –ele me falou.

- Não sei, mas eu tenho a impressão que ninguém ia sentir a minha falta mesmo. – eu disse tentando parecer chorosa.

- Vou fingir que não ouvi isso!

- Certo, então você me leva para tomar uma Diet Coke e eu te perdôo por você ter me deixado cair. – falei soltando uma risada e ele me acompanhou.

- Não dá para não rir com você. Vamos, eu te levo. – ele disse me ajudando a descer da cama em que eu estava deitada na Emergência.

- Um segundo, preciso dar um jeito de esconder essa minha proeza. - falei soltando minha franja, olhando no pequeno espelho do lavabo do consultório.

- Não adianta, todo mundo já sabe. Quando eu passei com você no colo todo mundo viu.

- O que? – perguntei. Se eu tivesse alguma coisa na boca eu tinha engasgado. – O que você quer dizer com “todo mundo viu”? Todo mundo viu quando eu caí e desmaiei? Isso quer dizer, toda Oxford já sabe que eu quase morri por ter tropeçado no meu próprio pé? Ah, meu Deus! Eu paguei mesmo esse King Kong na frente da escola INTEIRA?

- Bom, na verdade, as pessoas riram quando você caiu, não quando você não levantou a coisa ficou séria. Não acredito que você está mesmo preocupada com o king Kong que você pagou. – ele falou meio incrédulo meio sorridente enquanto íamos para a lanchonete. Ainda não acredito que a escola inteira me viu sendo carregada no colo pelo cover-Robert.



- Você não vai acreditar, Kinnon! Eu paguei o maior mico da minha vida toda!

- Sério? Maior do que aquele dia em que você borrou as calças na escola por causa do bicho papão e eu tive que ir no banheiro com você e não sair de lá até a aula acabar?

- Maior que esse! E me diz que o Sirius não ouvir isso.

- Desculpa!

- Tudo bem, eu te mato quando você chegar aqui. Enfim o fato é que eu estava na frente na sala, falando, em cima no palco, quando eu fui descer, eu tropecei nos meus pés, enrosquei o cadarço do tênis no batente solto do palco, saí e bati com a cabeça na quina da mesa. Na frente de todo mundo! Sem contar a parte que eu desmaiei.

- VOCÊ DESMAIOU? Mas está tudo bem agora, não está? Digo, como foi isso? Você desmaiou, e aí?

- O Remus me levou até a Enfermaria no colo, no meio na escola inteira! Todo mundo me viu sendo carregada no colo pelo cover-Robert! – falei meio exaltada.

- Quem é cover-Robert e Remus?

- São a mesma pessoa. Ele parece demais o Robert Pattinson, sabe? Então, é o meu colega de quarto, preciso te contar sobre ele. Ele está no banho agora, então não está ouvindo o que eu estou falando com você. Espero. Peguei ele pelado quando cheguei aqui. Depois ele ficou só de boxers na minha frente.

- COMO ASSIM? COVER-ROBERT DE BOXERS NA SUA FRENTE? Estou me matriculando em Oxford JÁ!

- Cala boca! Você tem o Sirius, que é um tremendo pedaço de mal caminho aqui com você.

- Quero saber detalhes, detalhes! Consegui convencer Sirius. Vamos passar o feriado aí com você. Aí não, no seu Chatêau, né? Hahaha.

- Hahaha, está certo, Mar, te ligo de novo durante a semana, para te contar mais sobre cover-Robert. Ele está saindo do banheiro. Beijo, te amo, Marzinha.

- Amo você também, Dowes, e vê se cuida da sua granja aí na testa, viu? Brincadeeira! Haha. Te amo.

Fechei o meu Samsung Scrapy e fiquei meditando sentada como um índio na minha cama. Ouvi o barulho da chave destrancando a porta do banheiro e não pude conter um sorriso de soslaio. Ele saiu do banheiro secando os cabelos loiros acinzentados dele.

- O que foi? – ele perguntou, porque percebeu que eu sorria e olhava para ele.

Sabe, ele fica mais incrivelmente bonito sob a luz do sol do pôr-do-sol. É impressionante o fato de ele ser tão lindo e tão cuidadoso comigo. Claro que isso não vai apagar a imagem dele de ontem, mas isso parece há tanto tempo, que eu já nem me importo mais. Como Remus pode ser tão parecido com o Robert Pattinson por fora e tão parecido com Edward Cullen por dentro? É quase um crime ser tão perfeito assim, e ainda por cima morar na Irlanda do Norte.

- Nada, ué.

- Estava falando no telefone? – ele perguntou indo até a cozinha e pegando água para beber.

- Aham, com a minha melhor amiga. Ela vem me visitar no fim de semana. Não gosto de ficar longe dela. Fomos criadas juntas, é praticamente como se tirassem metade de mim. – falei.

- Entendi. Posso te fazer um pergunta?

- Claro. – respondi meio temerosa do que ele poderia me perguntar.

- Por que você saiu do seu reino se você era uma princesa lá, e podia ter tudo o que queria pronto em suas mãos? – menos pior.

- Porque, na verdade, eu não saí de lá, eu fugi de lá. Meu reino está cada vez mais enfraquecido pelas mudanças de sistemas econômico-sociais. Ele é um dos únicos que sobreviveu com o absolutismo. Hoje em dia é muito difícil um país ou reino ter uma monarquia que não seja parlamentarista. E eu, como mulher, simplesmente não posso assumir, eu preciso me casar, de preferência com um príncipe, para unir os reinos e fortalecer o meu. E, o príncipe com quem papai quer me fazer casar é um príncipe de 56 anos. Eu não podia fazer isso, apesar de amar meu reino com todas as minhas forças. É injusto e egoísta. Além de ser um machismo sem tamanho. – respondi quando ele se sentou o meu lado.

- Entendi. Então quer dizer que para não se casar com um velho você teve coragem de fugir do seu pai, mesmo sabendo que você não sabe nada da vida e do perigo que poderia correr numa cidade grande?

- É, bem, praticamente. E todos os professores aqui fazem parte de uma espécie de exército da mamãe para garantir que eu vá sobreviver.

- Nossa. Admiro sua coragem. – ele disse me fazendo ficar vermelha. – Você é bem mais corajosa do que eu imaginei. Claro que eu não pensei que você fosse uma menina qualquer. Minha primeira impressão de você foi meio torta, por causa dos seus gritos e tudo mais, mas depois eu entendi. Quando você disse que era uma princesa eu entendi, você não está acostumada a ver homens semi-nus no seu quarto, não é? – falou me fazendo rir. – Além de tudo, supervisionada de perto por um exército de professores. Parece uma das fanfics que minha prima mais nova lê.

- É, parece mesmo, e você tem razão com relação ao fato de eu não estar acostumada com homens semi-nus... Remus, eu estava pensando... Onde você vai ficar nos fins de semana?

- Bem, eu ia ficar por aqui, mesmo. – ele falou.

- Ah, não quer voltar para Londres comigo? Quero dizer, provavelmente Marlene vai ficar mais para Césaro do que para cá. Ela está quase noiva do Sirius, então eu pensei em... Bem, você podia ir comigo. Digo, no meu apartamento tem espaço suficiente para mim e mais a torcida do Césaro Kriket Club. Claro que se você não...

- Eu quero Dorcas. Talvez seja boa uma companhia para você nos fins de semana. Você vai precisar de alguém para te ajudar a atravessar a rua em segurança. – falou dando uma gargalhada.

- É a minha cara mesmo ser atingida por um cometa atravessando a rua. Sabe quantas marcas de hematomas eu tenho de tanto cair nas escadas do palácio? Pelo menos 20, sem brincadeira. – eu disse rindo também.

- Você é engraçada.

- Impressão sua. – eu falei quando ele se levantou e foi até a cozinha novamente. Esses quartos de Oxford são bem equipados, eu diria.

- Vou lavar a louça, você enxuga depois? – ele perguntou.

- Claro. – falei. Bom, se ele quiser comer na mão depois, ele vai me deixar enxugar a louça.

...tinrin.. . (n/a: minhas onomatopéias são tão nãnãnã)

- Remus seu... – comecei pegando o celular dele.

“Nova Mensagem
Claire


Apertei o botão para ler a mensagem. Eu não pude conter o meu impulso de ler o que tinha escrito nessa mensagem, ainda mais de uma mensagem de uma mulher com nome de iguana.

“Como está indo na facul nova, meu amor?
Estou morrendo de saudade. Volta logo.

Te amo”


Bom, é, estava bom demais para ser verdade. Ele tem namorada e isso é um tanto quanto... Chato, porque, bem, eu talvez pudesse, sei lá, ter achado, quem sabe, o plebeu da minha vida, afinal, o que seria da vida de uma princesa sem se apaixonar por um plebeu?

Mas, se talvez eu excluísse essa mensagem, talvez... Oh! O que eu estou falando? Eu devia me envergonhas por isso! Credo, que horror! Como eu posso falar sequer pensar uma coisa dessas, que imunda que eu sou!

“Marcar como não lida”

É isso. Vou fazer de conta que eu nunca li isso e desconvidar ele para ir a minha casa.

- Dó, vem ver um negócio! – Dó?

Dó de Dorcas? AH MEU DEUS! Como ele pode ser assim? COMO? É tão humanamente impossível ser tão perfeito assim. Isso não é justo, ele está brincando com o meu poder de me conter. Por que ele não podia ter me conhecido antes da Claire, aquela iguana maldita.

- Vem rápido, Dó! – Ah não. Eu não consigo agüentar isso. É impossível viver com uma criatura dessas do meu lado sem ficar boba desse jeito. Como eu pude acreditar que ele era um tarado grosso?

Primeiro ele tenta me salvar do maior mico que eu já paguei na minha vida, que me rendeu quase que uma granja na testa, depois ele me salva me levando até a Enfermaria no colo, sendo que eu sou, realmente, pesada, e ainda se preocupa comigo! Se preocupa comigo e quis saber porque eu estava aqui, quais eram os meus problemas.

Fui até a cozinha onde ele estava, para saber o que ele queria, e então ele me mostrou uma borboleta, borboleta azul e roxa. Linda!

- Está vendo? Olha só que linda! Elas sempre aparecem por aqui, todo fim de tarde. – ela tinha pousado no dedo dele e ele agora me mostrava, com um olhar curioso. – Por isso eu sempre deixo a janela aberta.

- Ela é... linda. Eu... Nossa. É linda mesmo. – eu estava atônita, tudo aquilo era tão perfeito. O meu próprio cover-Robert, sob a luz do pôr-do-sol, com uma borboleta azul e roxa na mão, e me chamando de . Eu retiro o que eu disse. Essa namorada já era.

- É sim. Uma vez, eu vim aqui, e a cozinha na minha irmã estava lotada delas. Era uma visão tão bonita. Por isso eu sou apaixonado por elas. Toma, segura.

- Mas eu não...

- Toma! – ele disse passando a borboleta no meu ombro.

- Remus, eu tenho medo.

- Ela não faz nada, Dorcas! Haha – ele me falou rindo da minha cara de pânico. – Não vai te picar!

Eu sorri e comecei a mexer nas asas dela e logo ela voou.

- Viu só? Não fez nada. – ele falou enxugando a louça.

- Ei! Eu ia enxugar a louça!

- Achei melhor eu fazer isso. Acho que é bom sobrarem pratos para comermos depois, né? – ele falou e eu comecei a rir.

Ele tem mesmo que ter namorada? Que inferno! Pra mim só tem sobra!

...toc, toc.. . (n/a: não riam, ok?)

Fui até a porta e quando abri dei de cara com uma ruiva de olhos bem verdes, quase impossíveis de não ser notados. Ela me era familiar. Lembro de Remus ter comentado algumas coisa sobre ela ter ganhado o troféu Cebola de Ouro com o namorado, um tal de James Potter. O nome dela era Lil... Lil... Lily.

- Oi, meu nome é Lily! Acho que talvez você saiba disso, fui falar com o seu namorado sobre o seu tombo, perguntar se estava tudo bem com você. – ela disse.

- Ele não é meu namorado. Só meu amigo. Vem entra. – eu falei puxando ela para dentro.

- Ah, é que vocês fazem um casal bonito e... Ele parecia tão preocupado que eu imaginei... Desculpa.

- Não, tudo bem. Prazer, Dorcas e esse é o meu galo de estimação, o Jock, o prazer é todo dele também. Hahaha – falei começando a rir. Sério, meu galo está começando a ter vida própria mesmo. – Remus, vem cá, tem visita.

- Visita? – ele falou secando as mãos com o guardanapo.

- Uau, vou propor isso ao James. Inversão de papéis. Haha, isso é legal! – ela exclamou sorridente.

- Na verdade, é mais porque eu não sou uma boa dona de casa, e como ainda queremos pratos amanhã, achamos melhor ele lavar e secar a louça. Mas eu arrumo as camas amanhã. – eu disse piscando para ele.

- Haha, então, na verdade, eu vim saber se você estava bem. O tombo parece ter sido feio. Você até perdeu o sentido.

- Bem, é, foi feio, mas o meu salvador me levou a Enfermaria em tempo de eu não ter uma hemorragia muito grande. Sabe como é, eu já não sou muito certa das idéias, e qualquer tombo a mais pode ter seqüelas graves. Tá vendo, eu não consigo ser séria. – falei enquanto eles riam da minha cara. – Mas, qual é, todo mundo ficou tão preocupado assim comigo?

- Bom, houve comentários o dia todo e todos os professores entraram em pânico quando souberam. Até parecia que você é uma princesa que fugiu do palácio de um reino distante com a ajuda da mãe, que te matriculou aqui e todos os professores fazem parte de uma força tática para que tudo fique bem. Nossa, que história de fanfic, totalmente viagem. – ela falou. Eu e Remus nos entreolhamos e demos sorrisos sem graça.

Será que é tão óbvio assim?

Passamos boa parte daquele resto de tarde conversando, até que James, o namorado da ruiva chegasse. Então ele propôs um passeio de casais e foi meio constrangedor, porque Lily pisou no pé dele e eu tive que esclarecer novamente que não somos namorados, mas Remus disse que aceitava, e que podia fazer o sacrifício de se fazer passar pelo meu namorado.

Bem, talvez Oxford esteja sendo bem menos difícil para mim (e para o Jock) do que eu imaginei.


N/A: Nem demorei, vai! Poxa, eu escrevi esse capítulo em dois dias! Caramba, estou até impressionada com a minha capacidade de escrever 7 páginas e 4000 palavras em dois dias! Atooron! Esse capítulo foi mais enrolação, mas percebam que a Dorcas já está meio afim do Remus e vice-e-versa. É, eu mudei o ator que faz o Remus. Agora é o Robert Pattinson, mesmo ele sendo o Cedrico, para mim ele é o Remus moderninho da faculdade q. Cover-Robert. Em breve a Marlene aparece, provavelmente no próximo capítulo já. E fiquem ligados,, essa Claire vai causar muita dor de cabeça ainda.

Beijos, volto em breve.
Gih Meadowes

N/B: Amei, amei, amei, amei, amei. Talvez você devesse escrever um livro, eu gostaria que você dedicasse ele para mim, e assim que nós abríssemos a capa estaria escrito: “Para a minha grande amiga, Aline Fonseca (Nine Halliwell, Nine Black, Anã, Duende de Jardim, Toco de Amarrar Bode), que sempre me apoiou e nunca teve grandes conselhos, mas que me deu o incentivo de escrever o livro”. Seria um boa coisa para eu ter orgulho, afinal de contas você sabe como eu sou, um poço raso e sem conteúdo. Te amo, Gih. É bom que eu apareça nessa história dando uns amassos gostosos no Sirius, se não eu... Bom, não tenho nada criativo em mente no momento, mas você sabe o quanto eu sou perigosa.
Nine Black