like a princess fanfic.
segunda-feira, 6 de julho de 2009 @ 16:23

Cena de Like a Princess
de Gih Meadowes




Prólogo

Certo, eu tenho dois motivos para nesse momento querer me jogar da ponte do rio Tenense. O primeiro é que eu sou uma princesa, e não se engane com a palavra princesa; quero dizer, a maioria das pessoas acha que se você é uma princesa você deve levar a melhor vida do mundo com tudo o que você quer, além de ter dinheiro o suficiente para enfiar onde você bem entender, ou então que sua vida é um conto de fadas no qual você vai terminar com seu príncipe lindo e sarado encantado, quando ele te despertar de um sono profundo após ter sido trancafiada no quarto mais alto da torre mais alta do castelo mal assombrado da sua tia que você nem sabia que existia e que seduziu seu pai, mas que no fundo é uma megera domada por sede de fortuna e plásticas. Segundo, eu, como uma princesa, tenho dever de levar a minha vida como a futura comandante desse reino, sendo assim, papai, como um bom rei e pai de um menina linda (que no caso sou eu) prometeu para um velho babão que eu me casaria com ele só para fundirmos os nossos reinos para “fortalecer a monarquia local”, e para isso eu estou sendo usada como um objeto e ligação entre esse dois reinos.

Bom, o que minha bff (Best friend forever), Marlene McKinnon, que hoje está para as bandas da França, com o príncipe-plebeu dela, diria se me visse nessa situação? Bom, como ela é meio punk (não do sentido literal da coisa, eu quis dizer que ela é... como eu posso dizer, um livro aberto, aka desbocada) , ela diria “Dorcas Meadowes, se você ainda é aquela menina que eu conheço desde que éramos fetos, revolte-se, faça greve de fome ou o diabo, mas não se case com um protótipo de príncipe da terceira idade, a menos que você queira freqüentar desmanches, ao invés de grandes festas das socialites.” Bem, isso é Marlene McKinnon. Bem que a idéia da greve de fome não é ruim, já que eu preciso mesmo emagrecer. Claro, eu já emagreci 10 quilos dos últimos 5 meses, o que me fez ficar linda assim, eu era, praticamente, um balão de festa junina. E daí? Agora eu vou me casar com o príncipe-sapo, e que fique claro que ele é mais sapo do que príncipe.

E de que vai adiantar eu ter emagrecido 10 quilos se eu estou me entupindo de sanduíche de brownie e cookie (brownie é o recheio e cookie é o “pão”), na fossa assistindo um seriado qualquer na TV. Claro que não é The Tudors, porque se fosse eu estaria prestando atenção para ver os caras gatíssimos, e por causa da monarquia também, claro, claro. Mas sabe, para mim, tanto faz agora, qualquer coisa.

Se bem que casar com o Godofredo (nome fictício, já que eu não faço a mínima idéia de qual é o nome do meu futuro marido, urgh!) não seria uma idéia tão ruim, quero dizer, um cara com 56 anos (!) é velho o suficiente para ter um taquicardia e morrer, sei lá. E com isso os dois reinos seriam unificados e eu seria e rainha mais poderosa desde Betão I (Consulte Elizabeth I, Rainha) e tenho dito. Resumindo, eu poderia matá-lo, mas é claro que eu não faria isso, porque eu não sei matar nem uma barata, porque, bem, eu tenho quem faça isso para mim, sem ser esnobe.

Ah sim, que grosseria a minha, Dorcas Meadowes, 17 anos, filha de Sophie Clarie Meadowes e Mark Meadowes, rainha e rei, respectivamente, do reino de Lugar Nenhum, Esquina com Nada, e eu realmente não tenho culpa na questão do vaso milenar chinês da mamãe. Ok, talvez eu tenha deixado Gerônimo um pouco irritadisso, mas eu tinha 10 anos, não me culpe.

Não, o nome do meu futuro reino não é Lugar Nenhum, Esquina com Nada, essa é só uma brincadeira que eu Marlene fazíamos quando tínhamos menos idade. O nome do reino é Césaro, e, bem, é menor do que Luxemburgo. Esse é outro fato que eu não tenho culpa nenhuma. Se você quer saber, eu sou complexada com esse negócio de culpa, já que quando eu tinha meus sete anos, meu pai ficou duas semanas sem falar comigo após ter me acusado de ter sumido com uma das cabeças de alces da sala de troféus dele. Isso Além da vez que eu fui, justamente, acusada de ter quebrado a réplica perfeita de Davi na sala de troféus também. Mas eu não tenho culpa de me sentir constrangida a cada vez que eu vejo aquele cara nu em pêlo olhando para mim. Sério, eu tinha sete anos, era pura, e não queria sair por aí e dar de cara com um... bem, com uma genitália masculina. Você também se sentiria constrangida tenho certeza.

Sem contar as inúmeras vezes em que eu quase perdi alguns miolos, que me fariam grande falta, já que eu nunca tive muitos, ao pegar as espingardas dos campeonatos de caça ao alce que papai participava. Cada vez que ele voltava com a cabeça de um alce, eu perguntava ao papai porque o papai Noel havia emprestado somente a cabeça de uma de suas renas para o papai. Bem, ele nunca me respondeu.

Se você quer saber, eu nunca fui um verdadeiro membro da nobreza, nunca me portei como uma, acho que devo ter algum tipo de distúrbio, ou coisa assim. Porque, quantas princesas você conhece que usam vintage reformadas? Nenhuma, essa é a resposta. Claro que minhas roupas vintage são das marcas mais caras de todo o mundo, tipo, Givanchy, mas a questão é que a maioria das roupas que eu uso são das minhas antepassadas, e eu detesto gastar dinheiro com roupas, acho que hoje em dia as roupas estão todas sempre iguais, e eu não me sinto bem com roupas atuais, me sinto mais uma modelo fabricada da Barney’s e outras lojas de departamentos.

- Mademoiselle Meadowes, encomenda para a senhorita. – fala Josh, um dos empregados. Preciso dizer também que aqui temos como línguas nativas o francês e inglês, sendo que eu falo bem mais fluentemente o inglês, mas arranho um francês também.

- De quem é?

- Não tem remetente. Mas arrisco a dizer que é de seu futuro esposo. – Ai. Meu. Deus. Por. Que. Isso. Agora?

Ele me deu o embrulho. Detesto ter que dizer isso, mas o embrulho é bonito. Abro e me deparo com a coisa mais horrível do mundo! Um vestido Dolce & Gabbana, metido a vintage, rendado do começo ao fim, cor de gelo, com bordados florais horrendos. AONDE ELE ACHOU ESSA... ESSA... COISA?

Certo, jogo dos sete erros.

1 – NUNCA, entenda, NUNCA, me dê um Dolce & Gabbana se não quiser morrer.
2 – Ou se é vintage, ou não.
3 – Renda é só para detalhes, além de ser um tecido totalmente delicado de se lidar.
4 – Esse seria o meu vestido de noiva por um acaso, ou ele acha que eu vou usar um vestido cor de gelo em qualquer ocasião?
5 – Bordados são horríveis, principalmente com miçangas.
6 – Bordados são horríveis, principalmente com miçangas e desenhos florais.
7 – E por último, esse achou isso numa banca numa loja revendedora de Dolce & Gabbana. Digo, nada contra bancas, mas sabe como é... Muitas pessoas mexendo, nunca tem uma peça inteira numa banca de roupas.

Que falta de respeito! São coisas como essa que envergonham o vintage. Estou atônita... Sem palavras, e olhe que isso aconteceu pouquíssimas vezes em toda minha vida.

Josh parece perceber a minha cara de nojo e espanto em relação àquele pedaço de pano.

- Josh, de um chá de sumiço nesse negócio e para todos os efeitos, isso jamais chegou às minhas mãos, entendeu? – digo e ele imediatamente pega o embrulho que eu mal tinha terminado de abrir e leva embora.

- O que houve? – pergunta mamãe acabando de entrar e me vendo dar mais uma mordida no meu sanduíche.

- O meu futuro marido – falo com desdém – me mandou um vestido que é a coisa mais horrorosa do mundo. Mamãe, ele teve coragem de me mandar um Dolce & Gabbana metido a vintage! DOLCE & GABBANA, MÃE! Você bem sabe que eu prefiro a morte a usar um vestido Dolce & Gabbana.

- O Sem-Nome não teve coragem, teve? – pergunta mamãe horrorizada. Eu puxei esse nojo de Dolce com ela. Uma vez ela ganhou uma peça horrível de um ex-namorado. Ela nunca mais olhou na cara dele. Quero dizer, ele exigia que ela usasse a peça, numa festa totalmente socialite num chatêau. Ela colocou uma vez e ficou horrorosa. Não preciso dizer que ela jogou gasolina no treco e tocou fogo.

- Ele teve, foi horrível. Tanto que mandei Josh sumir com aquele vest... com aquela coisa de perto de mim. – digo. – Foi tão deprimente quando eu abri aquele embrulho perfeito feito com papel de seda azul e fita de cetim azul escura. Quando eu abri aquilo e dei de cara com aquele negócio cor de gelo...

- OH NÃO! Cor de gelo... COR DE GELO? Deve ter sido tão traumatizante. – mamãe fala e se senta me abraçando para me consolar enquanto eu só afirmo com a cabeça.

Enquanto isso, ouço alguém pigarrear à porta do meu mausoléu quarto. Olho e vejo que é Aby, ou Abgail, a governanta da mansão, ou ainda, segundo mamãe, a pessoa que sempre estragou a minha educação, desde criancinha. Ela é um espécie da avó para mim.

- Madame Meadowes, o carro está pronto para levar a Dodó até a estação. – certo, se eu ainda posso atender pelo apelido carinhoso de Dodó, isso quer dizer que o carro está pronto para me levar até a estação de trem da cidade, isso quer dizer que eu vou para algum lugar, mas que eu não fazia a mínima idéia.

- Certo, Aby, muito obrigada. Diga a Michael que a senhorita Meadowes já vai descer. – diz mamãe e assente com a cabeça num sinal para que Aby se retire. – Quanto a você, Dó, olha só, eu vim aqui para... bem para te dizer, ou melhor, te comunicar que...

A voz dela sumiu e eu olho para ela para ver o que havia acontecido.
- Incrível, não é? Dó, você ainda deve obediência ao seu pai, mas isso só enquanto você viver sob o teto dele. – espere, o que ela quis dizer com “enquanto você viver sob o teto dele”? Eu não vou me mudar daqui!

- Você quer dizer exatamente o que com isso, Mimi? – pergunto. Mimi é um apelido que eu chamo minha mãe desde que eu era bebê. Eu não conseguia falar mamãe, então falava Mimi, e pegou.

- Que vou vai pegar essa mala... – diz socando todas as minhas lindas peças vintage dentro de uma caixa com as inscrições “D. Meadowes”, sem dar tempo para eu salvar nenhuma dela da fúria de uma louca como mamãe. OH.MY.GOD! –... e vai se mudar daqui para Londres e fazer dar a desculpa de fazer faculdade em Oxford, porque você foi chamada de ultima hora, por ser uma honra tê-la como aluna.

- Vou só?

- Só? Nãão! Claro que não, eu me sentiria a pior mãe do mundo. Bem, todos os professores da Oxford são infiltrados da nossa segurança, além de muito bem qualificados. Liguei para a diretora de lá, e expliquei o caso, mas claro que ela não deixou de testá-los, apesar de receber sua ilustre presença, ela tinha que se certificar que a qualidade do ensino não cairia. – sabe, às vezes eu desconfio que mamãe caiu do berço quando pequena, ou então que tem alguma doença. Sério, ela precisa de terapia. – Além disso, o apartamento que eu comprei para você lá é totalmente seguro, às prova de balas... – eu vou para uma guerra e não sabia? - ...e possui 32 câmeras espalhadas estrategicamente.

- Ótimo, vou viver num Big Brother. Super legal mãe.

- Se não quiser, pode continuar aqui e se casar com o Sem-Nome, você quem sabe. – odeio chantagem emocional.

- Certo. Eu aceito, posso pelo menos saber o que eu vou estudar? – pergunto pouco interessada arrastando minha mala de rodas e levando a minha bolsa de mão, que está surpreendentemente leve, pela quantidade de maquiagem e kit de primeiros socorros tanto para mim quanto para minhas roupas que eu preciso levar.

- Jornalismo e aulas extra sobre moda. – fala mamãe.

- MÃE! NÃO ACREDITO! É tudo que eu sempre quis! – guincho levemente, sabendo que papai não está em casa. Foi se encontrar com os membros do ministro. – Eu te amo, mamãe. – paro para dar um beijo na bochecha dela.
- Sim, sim, agora vá, antes que seu pai te pegue no flagra.

Não me importo! Eu estou com matrícula para Oxford em Jornalismo e aulas extra sobre Moda! Você não está entendendo o que isso significa para mim. Deve ser pegadinha, só pode! Ai. Meu. Deus. Meu. Coração. Vai. Parar.

- Ok, mas e o resto das minhas roupas? – pergunto. Ok, eu não deixaria minhas preciosas roupas vintage da década de 50 para cima.

- Comprei “novas” num brechó. – ela fez sinal de aspas com os dedos.

- AH MAMÃE!

- Vai estar tudo num closet na suíte máster. – ela diz suíte máster? Ah, como eu amo minha mãe, ela é simplesmente o máximo! Eu sei o quanto ela se sentiria culpada por me deixar casar com um sapo príncipe velho, sendo que ela mesma desafiou os pais e tudo mais quando se casou com papai, que no caso, era um plebeu. – Agora vai, senão você vai perder o seu trem e corre o risco de seu pai de pegar.

- Mas ele não vai saber onde eu estou? – pergunto levemente preocupada com o horário.

- Não, espalhei pistas falsas. Se ele tentar ir atrás de você, bem, ele vai te procurar no Brasil, e isso é bem longe.

- Ah, tá. Tchau, Mãe, nos vemos em breve eu espero. Geraldo vai ter que desistir de se casar comigo. – digo fazendo figuinhas.

- Geraldo?

- Geraldo, Godofredo, sei lá qual é o nome desse sap— príncipe. – falo e entro no carro. – Pode ir James.

Eu tenho uma pergunta. Por que a maioria dos nomes dos meus empregados começam com ‘J’?




Será que tem alguma coisa nesse cardápio que não envolva nenhum tipo de mariscos ou frutos do mar derivados? Sério, se eu quisesse comer alguma coisa com casco, eu não teria jogado o Scargot do Sarkozy na cara do empregado dele. Ele nunca gostou muito de mim, agora menos ainda. Ao contrário da Queen da Inglaterra. Ela me adoooora! Inclusive me deu algumas peças que ela usava quando era nova, e, acredite, isso foi há algum tempo.

Bom, tanto faz, acho que vou pegar o amendoim grátis que eles dão quando a gente entra e vou comer. Londres não deve estar tão longe. E se tiver, eu tenho água, acho que isso vai me manter hidratada até chegar lá. Só falta o amendoim ser doce, e então eu vou ser obrigada a ingerir Chips, e isso não fará bem ao meu fígado. Que bom que eu tenho uma farmácia ambulante.
Peguei meu celular (igual ao da Blair, sabe?) e comecei a digitar uma mensagem para Marlene:

“Hey, Mar. Seguinte, estou seguindo um plano de fuga milimetricamente planejado pela minha mãe. Estou indo para Londres, e talvez fique lá por um bom tempo se minha mãe não conseguir dar um jeito nessa situação o mais breve possível. Acho que está tudo bem por aí, não? Quero dizer, você não dá sinal de vida há algum tempo e estava começando a ficar preocupada. Como está indo com Six? Bom, pelo visto você já encontrou seu príncipe, literalmente, agora é minha vez. Ou não. Ok, whatever, vou mandar isso logo, porque tem um cara aqui me encarando e eu não estou gostando. Se quem estivesse sentado ao meu lado não fosse um cara lindo e sarado com aparência de Britânico, eu até pediria para trocar de lugar, mas você sabe que eu tenho fobia a falar com pessoas.

Beijo, Dowes.”


Eu levantei os olhos e minha suspeita se confirmou. Tinha um cara olhando para mim, mesmo. Sabe cara, eu sei que sou linda, mas sabe, e se ele for um agente da máfia russa especialmente treinado para matar a mim e aos meus pais e tomar o trono de Cesaro, transformando tudo aquilo numa ditadura que perseguirá os Budistas? Ou, se pior ainda, ele for um estuprador psicopata – isso foi quase um pleonasmo – que quer me pegar, abusar de mim, me manter em cativeiro por 2 anos, satisfazendo seus desejos sexuais comigo, e depois pedir uma fortuna de resgate? Estou perdida.

- Senhores passageiros, dentro de segundos estaremos entrando na estação de Londres. Por favor, esperem o trem parar completamente para se levantarem e pegarem seus pertences nos maleiros. – diz uma voz feminina. Salva pelo viva-voz (?).

O trem foi diminuindo a velocidade, e como todo mundo é muito sem educação, se levanta para pegar suas coisas. É aí que o Russo-Estuprador me perde de vista, porque eu sou uma anã, ainda mais de sapatilha Manolo Blahnik, vermelha vintage, porque eu sou, tipo assim, viciada em Manolo.

Pego minha bolsinha de mão e arrasto a bolsa ligeiramente maior e começo a andar o mais rápido que eu posso, ainda com medo de ser surpreendida pelo Russo-Estuprador. Agora, onde eu coloquei o papel onde minha mãe anotou o endereço do flat? Achei! Não, não é. É o telefone da copa da mansão. Nunca fui muito boa com números e datas. Pronto, achei.

- TÁÁÁÁXIII! – grito no meio da rua acenado. Acho que deve ser a coisa mais normal no mundo aqui. Ninguém olhou para mim.

Logo um táxi para. Entro, jogo minhas coisas dentro e entrego o papel com o endereço ao motorista.

- Bom dia. – ele fala com um sotaque bem puxado, fazendo eu me esforçar para entender.

- Bom dia. – falo, quando ouço o toque do meu celular. Hot ‘N Cold, Kate Perry, é Marlene. – Fala, Marzinha!

- Oi, meu amor. Onde você está?

- Indo para o meu apartamento, em Londres.

- Eu não acredito que você foi mesmo! Cara, deve ter sido o máximo. Você se sentiu em um filme?

- Não. Eu estava ocupada demais atordoada com a idéia de fazer jornalismo com aulas extras em moda.

- NÃO ACREDITO! SUA VADIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIA! AI QUE MÁXIMO! Bom, eu fiz Sirius prometer que te faríamos uma visitinha quando voltarmos. Isso é, daqui uma semana ou duas.

- Claro, Mar! Só me dê um tempo para arrumar a minha casa direitinho. Eu vou ter o maior prazer em receber vocês. E está tudo bem por aí? Muitos porres?

- Náá! Só alguns. Mas eu já estou ficando enjoada de tanto glamour. O Chatêau é lindo, mas está começando a me irritar. Estou implorando para Six para voltarmos antes. Ele também parece querer, mas o pai dele não quer nos deixar ir embora. Meu sogro é um amor, Dowes, você não tem noção.

- Imagino. Agora tenho que desligar Mar. Chegou no meu Chatêau. – solto uma gargalhada estridente.

- Tá certo. Adeusinho, te amo, Dowes.

- Tchau, amo você também, Mar. – desligo. – Obrigada, tome, pode ficar com o troco.

Pego minha mala e começo a arrastar pelo saguão do prédio. E, caramba, minha mãe caprichou. Não é um prédio grande, até porque Londres mesmo não tem prédios grandes, mas é muito lindo.

- Olá. Eu sou Dorcas Meadowes, minha mãe comprou aqui um apartamento para mim. – falo enquanto um moço bem simpático começa a procurar meu cadastro no computador.

- Claro. Sophie Meadowes. Quinto e sexto andares. Você pode subir pelo elevador privativo, por aqui. – ele indica para a direita, logo atrás do balcão.

- Ahm, certo. Obrigada.




JESUS, APAGA O LUSTRE! PARA A CARROAGEM QUE EU QUERO DESCER! OH.MY.GOD! Esse é o meu “apartamento”? Isso é quase 20 vezes maior que o meu quarto se não mais. Espera, esse é meu quarto? Suíte máster! E O CLOSET ESTÁ CHEIO! Calma!

Isso não... Isso não pode ser um vestido Chanel 40’s! E isso um Rayban Wayfarer original! NÃO PODE! Eu morri e estou no céu, é isso.

N/A: Gostaram? Odiaram? Tanto Faz? Preciso da opinião de vocês, é quase gasolina para eu escrever. Cara, eu estou amando MUITO isso. É, sem duvidas, o melhor prólogo que eu já escrevi na minha vida. Só para constar, foram 6 páginas e 3.387 palavras *-*

N/B: Morri legal agora, legal mesmo, porque eu estou namorando o SIRIUS BLACK, nesse exato momento uma seringa vinda do hospital psiquiátrico aqui na frente poderia me atingir e eu ficaria tranquilassa curtindo a dosagem de ginkobiloba e lendo as palavras Châteu, Sirius Black e Eu together. É de explodir de emoção. Muito perfeito, morzão. Te [p], extensão. E não esquece de checar as mensagens do celular quando eu estiver viajando, ok? ;)