like a princess fanfic.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010 @ 14:58

Cena de Like a Princess
de Gih Meadowes



Capítulo IV
Boletim especial: Esse mundo está perdido.

Eu acordei no dia seguinte com uma baita dor de cabeça. Pensei que minha cabeça ia cair, na moral. Me troquei e liguei para o meu MIB (motorista in Black, remember? Há). Nada de muita maquiagem, porque hoje o dia não está para Dorcas, principalmente depois do meu porre de ontem e de ouvir tudo o que eu não devia ter ouvido. Eu sou uma mamona mesmo, achar que ele gostava de mim, ele devia é estar rindo da minha cara, isso sim. Ele e aquela mistura de Paris Hilton depois da gripe suína com Bettlejuice.

Arrumei minha mala, dei uma ultima olhada daquele rosto angelical de Edward Cullen de Remus e o fuzilei com os olhos. Saí do quarto indo em direção à recepção, onde eu iria mudar meu quarto. Não me interessava em que quarto eu iria ficar... Na verdade, interessava sim, imagina, eu saio de um quarto, onde, querendo ou não, eu tenho o Edward Remus, com toda aquela formosura que Deus lhe deu, e vou para um quarto com o Bettlejuice! Q ison, eu morro. Enfim vamos ver.

Andei todo o corredor até a recepção sem mais procrastinação, apenas louca para chegar à minha casa. Ao chegar à recepção encontrei Lily folheando uma revista de notícias desinteressada. Ela folheava sem parar em nenhuma página, com alguma notícia e se assustou ao me ver.

- Dorcas! Ahm, tudo bom? – ela me perguntou tirando o pó de sua roupa.

- Ah, claro, tirando o fato de eu ter tomado um porre de Martini ontem a noite, estar com uma dor de cabeça do cão e ter sido rejeitada pelo cara que um dia eu pensei que eu pudesse ter um futuro, bom... Está tudo uma beleza. Agora com licença, vou trocar que quarto. – falei começando a ir em direção à mulher mal encarada que lixava as unhas e falava no telefone. Unhas, que unhas?

- Ah não, você não vai fazer isso. – ela disse entrando na minha frente.

- Ah, eu vou sim.

- Não vai não. Você nem deu tempo para ele se explicar.

- Qual é, Lily! Você ouviu muito bem tudo o que ele disse, ele não se importa comigo, só com o Bettlejuice, digo, Paris Hilton depois da gripe A. – eu disse desviando dela e indo até o balcão.

- Não! Dorcas, deixa de ser cega! Ele estava de porre, você não viu o jeito que ele estava quando chegou na festa.

- Ok, eu estava de porre e nem por isso deixei de fazer o que era certo... meio certo, ok. Mas você viu aquele vestido? ERA FALSO! Como alguém pode ousar manchar o nome de Coco Chanel daquela forma? HÃ? – foi aí que eu ouvi meu celular tocar, era o celular de Andrew. Olhei para fora e ele estava lá me esperando. – Ok, resolvo isso quando voltar. Beijo e me liga, gata.

Saí da recepção e atravessei o estacionamento, até onde Andrew havia estacionado meu lindo Cadillac preto.

- Bom dia, senhorita Meadowes. Deixe-me por sua mala no porta-malas, sim? – ele disse pegando a mala da minha mão enquanto eu entrava no carro.

- Pode por a minha também. – ouvi uma voz extremamente familiar falar com Andrew.

- Hã, senhorita Meadowes, ele vai com a senhorita? – Andrew me perguntou. Eu coloquei a cabeça para fora e me deparei com Edward Remus.

- O que você está fazendo aqui? – perguntei, agora saindo do carro.

- Aceitando o seu convite. – ele disse cruzando aqueles braços brancos e lindos e encostando-se ao carro.

- Ei! Ei! Primeiro, meu convite está desfeito.

- E por que?

- Porque... porque... porque Andrew está comigo. – falei pegando o braço de Andrew.

- Aham. – ele arqueou uma sobrancelha. – Desde quando um cara que “está junto com você” te chama de senhorita?

- Hã... essa não é a questão. E segundo, não tem espaço na minha casa. Marlene vai estar lá.

- Pensei que sua casa fosse grande o suficiente para toda a torcida do Césaro Kriket Club. – ele falou irônico.

Legal, acabaram minhas desculpas esfarrapadas.

- Está certo, você vai, mas não dirija a palavra a mim. Aliás, cadê a Paris Hilton depois da gripe A? – perguntei entrando no carro e me sentando no lado oposto.

- Bom, se você está falando da garota de ontem... Na verdade, não faço idéia. – ele falou se sentando perto de mim.

- Se não se importa, o carro tem mais quatro lugares, você poderia ocupar um que não seja o meu? – falei me ajeitando na poltrona.

- E se eu me importar? – ele disse, quando já entrávamos na estrada.

- Acho que você deveria ter ficado aí, com a Paris. Ela vai sentir sua falta, toy boy.

- Outch! Essa doeu, Dorcas! Qual é?

- Qual é? Você me pergunta, qual é? Qual é o seu problema? Depois de tudo o que aconteceu ontem, acho que você deveria ter pelo menos um pouco de vergonha nessa sua cara de pau! Ou você quer que eu passe óleo de peroba nela e vai ficar tudo bem. Eu tenho meus princípios. Eu posso ser mimada e o que você quiser, mas eu sei me defender. E você está me importunando.

- Pronto, posso falar? Já descarregou todas as suas energias negativas em mim? – eu assenti, voltando a olhar para fora. – Muito obrigado. Você sabe o que aconteceu? Sabe que eu tomei todas que eu podia porque eu simplesmente não queria aceitar que eu tinha provavelmente magoado você? Sabe que eu me senti o pior cara do mundo quando vi você pegando aqueles filmes e colocando aquele pijama e tirando a maquiagem?

- Não se faça de vítima! Say you’re sorry, that face of an angel, comes out just when you need it to. – cantei uma parte de White Horse, da Taylor Swift, mas na verdade não faz sentido porque, dãr, ele tem cara de anjo naturalmente. Tá bom, cala a boca, Dorcas.

- Isso não é justo! Você já não bateu nela e me chamou de cara de pau? Então, ótimo, dá para voltar a olhar para mim?

- E se não der?

- Vou ser obrigado a tomar medidas drásticas.

- Ah é? Qual? – falei, quando ele pegou no meu braço e me virou.

- Nunca duvide de mim. – ele disse com o rosto a poucos centímetros de mim. Ele se aproximava mais e mais, e eu estava atônita.

LERDA! LERDA! BEIJA ELE LOGO!

Não! Não! Não posso beijar ele! Não posso! Não! Não!

- Não faça isso! – eu falei com o pouco de fôlego que ainda me restava.

- E o que você vai fazer para me impedir? – eu tinha afundado no banco de couro e ele estava praticamente em cima de mim.

- Eu vou... eu vou... – BEIJA LOGO!

- Haha. – ele riu e colou os lábios dele nos meus. Passei meus braços pelo pescoço dele enquanto ele apoiava no banco para não me espremer, o que não surtia muito resultado, porque ele, ainda assim, me espremia.

Quando dei por mim, o único reflexo que eu tive foi morder a língua dele.

- EI! Isso dói! – ele disse.

- Eu sei! Era para doer mesmo. Para você aprender que não se pode sair por aí beijando as pessoas. – falei me levantando e olhando para fora, sorrindo. E pude perceber que ele fez o mesmo.

- E então? – ele perguntou quando eu virei para encará-lo.

- E então o que? – fiz a melhor cara de má que sei fazer.

- Eu beijo bem? – falou e eu enrubesci.

- O QUE? Não, você não está me perguntando isso!

- Sei que você se perguntava isso internamente.

- Espera... Escuta aqui, além de engraçadinho beijoqueiro, você é telepata agora? – perguntei cinicamente.

- Qual é, Dorcas!

- Qual é o que? Não vou responder a sua pergunta cretina, eu nem mesmo gostei de te beijar.

- Não vou acreditar. Você correspondeu.

- E daí? Só porque eu correspondi quer dizer que eu goste de te beijar? - falei encarando o vidro.

- Na verdade, é isso mesmo. – ele disse. – Se você quiser ter certeza, a gente pode tentar de novo.

- O QUE? O que você tomou hoje? Eu não vou te beijar de novo, nunca mais, palavra.

- É mesmo? E se eu insistir? – ele disse todo safado mexendo no meu cabelo.

- EI! Você está me assediando! Eu mando Andrew te bater.

- Eu duvido. Além do mais, ele não está nem ouvindo o que está acontecendo aqui. – ele dizia com relação a proteção de acrílico mega grossa que tinha entre os passageiros de trás e o motorista. – E você não faria isso.

Claro que não, machucar essa carinha linda de Edward? Isso é um crime, eu seria presa. Por que ele não me beija logo? Nossa, incrível o meu autocontrole.

- Eu... eu faria sim. – gaguejei, omg!

- Você gaguejou, isso é sinal que você quer outro beijo.

- Eu não... não quero não. – eu disse, quando ele começou a se aproximar. Mentir é tão complicado quando Edward Cullen Remus Lupin está tão perto assim de você.

Certo, estou no meio que um conflito psicológico. Um lado quer que eu o beije (o outro também, hahaha) e o outro diz que eu tenho que preservar meu orgulho.

- Não ouse fazer isso, se não eu...

- Você...

- Eu... Ah, cala boca! – eu me rendi ao primeiro lado e me joguei em cima dele. Ele me segurou pela cintura, enquanto eu o abraçava pelo pescoço. O beijo prosseguiu até que eu (naturalmente) ficasse sem fôlego.

Ele deu um sorriso, me provocando numa espécie de “eu não disse?”

- Mas saiba que eu só fiz isso para você parar de me assediar. – meu autocontrole já foi para o buraco.

- Claro, eu vou fazer de conta que eu acredito nessa sua mentira deslavada. – ele disse arqueando uma sobrancelha.

- Eu vou mandar Andrew te bater.

- E vai contar para a sua mãe também? – ele falou.

- Não, a idéia era contar para a sua. – eu disse com o mesmo tom dele, quando Andrew abriu a porta para mim.

- Senhorita... Seu batom... Está borrado. – Andrew me disse. Virei para trás e vi Remus rindo de mim.

- Certo, agora o mundo está conspirando contra mim, até meu próprio batom! – falei e entrei no prédio batendo os pés, indo direto para o elevador.

Entrei no apartamento e encontrei uma Marlene toda sorridente.

- DOWEEES! – ela gritou pulando em cima de mim.

- Lene! Lene, ok! Você está me sufocando! Você ganhou! – eu disse rindo.

- Estava morrendo de saudades, Dó!

- Cadê o Sirius? – perguntei notando de estava faltando uma pessoa.

- Foi buscar o almoço. Agora pode vir aqui e me contar tudinho, me passar toda a ficha do tal cover-Robert. – ela disse com a voz ainda esganiçada.

...trim...

Era o elevador. Remus e Andrew saíram. Remus pegou a minha mala das mãos de Andrew e eu mordi o lábio inferior.

- Amiga, você não acha que está indo muito rápido? – ele me perguntou assustada.

- Eu não pude fazer nada. Ele se enfiou dentro do carro.

- Não é bem assim, explica a história direito Dorcas. Onde eu coloco as malas?

- Põe lá em cima, em qualquer lugar, depois eu acho. – falei esperando ele subir.

- Senhorita, vai precisar de mim ainda?

- Por enquanto não, Andrew, está dispensado.

- Obrigado, senhorita. – ele disse e saiu.

Marlene ainda estava tonta com fato de Remus estar em casa.

- Certo, fala Mar.

- Primeiro, OH.MY.GOD! Onde você achou esse pedaço de mal caminho? Já sei a resposta. E segundo, o que ele está fazendo aqui? – essa ultima parte saiu um sussurro.

- Bom a gente brigou ontem, eu vi ele beijando outra e dizendo que eu não significava nada, mas ele estava de porre, então eu bati na garota, e hoje de manhã quando eu ia saindo de fininho, ele chegou e entrou no carro. Aí a gente começou a discutir, e a gente se beijou. Duas vezes.

- Espera, calma, você bateu nela?

- Na verdade, foram bolsadas, mas sim.

Como se isso fizesse muita diferença, quero dizer, provavelmente eu desfigurei ela, e nem cirurgia plástica vai resolver a cara de Bettlejuice dela. Tanto faz, ela já era feia e loira, sem preconceito, claro, mas qual é, aquele loiro de farmácia dela era simplesmente inaceitável, levando-se em consideração que a cor é inexistente no catálogo de cores.

- Ok, e vocês se beijaram, no carro, DUAS VEZES?! Ele beija bem?

- MARLENE!

- O que foi? É algum crime? – ela perguntou mordendo o lábio.

- Deixa só o Sirius ouvir isso! – eu disse rindo. – Mas sim, ele beija bem... Ok, muito bem.

- Que lindo, Dowes! Tá namorando, ta namorando!

- CALA BOCA MARLENE! Ele vai ouvir, hahaha! – falei tapando a boca dela.

- Mas e então? O que vai ser? – ela me perguntou.

- Não sei ainda. Estamos brigados. Você sabe que meu autocontrole é terrível, não sabe?

- Claro, ainda mais tratando-se da pessoa que você gosta.

- Não gosto não.

- Ah, gosta! – ela falou rindo novamente.

- Eu só conheço ele há 6 dias, não posso estar apaixonada. – eu disse. Isso é tão óbvio, quero dizer, é tão pouco tempo, não é possível que eu esteja apaixonada.

- Katie Ellison se apaixonou por Tommy Sullivan em três dias, é perfeitamente possível. – ela disse fazendo referência a Pegando Fogo, da Meg Cabot.

- Claro, ele era lindo, forte e beijava bem.

- Qual é diferença de Tommy Sullivan para Remus? – ela disse me dando força, porque ela sabia o que eu queria de verdade. – Está vendo? Está esperando o que? Vamos, Dorcas! Você ficam lindos juntos, admita!

Eu ri, acho que isso foi mais do que uma prova de que eu sei disso.

- Perdoe ele. Você sabe que ele estava de porre. Sabe do que somos capazes quando bebemos. Dorcas, você gosta dele, pelo menos uma vez faça uma loucura!

Ela se referia ao fato de eu estar prometida para o Sem-nome. Sabe, eu acho que ela tem razão. Eu sempre segui as regras de papai, sempre fui uma boa filha e uma princesa exemplar. Pelo menos uma vez na vida acho que eu tenho direito de fazer o quero e seguir uma relação de verdade, queira meu pai, ou não. Talvez esteja na hora de Césaro ter um escândalo (ou não).

- Você está certa. Mas vou deixar acontecer, não quero apressar as coisas.

- Jura? Ele já está até morando com você. – ela disse e nós começamos a rir.




Sirius chegou pouco tempo depois com o almoço. Comemos e decidimos ficar em casa para assistir a um filme e jantar uma boa pizza, e no domingo faríamos o programa mais cultural.

Escolhemos Yes man! e Some Like It Hot, porque eu e Marlene amamos ele.

Colocamos o filme no DVD e nos amontoamos nas almofadas da sala, com cobertor, Coca-cola e pipoca. Estávamos deitados nessa sequência: Sirius, Marlene, Dorcas, Remus. Sirius e Marlene estavam abraçados, e Marlene deitava sua cabeça no peito muito hot do namorado e eu e Remus mantíamos uma distância confortável, levando-se em consideração que depois dos acontecimentos do carro não havíamos mais ficado sozinhos, para ele tentar qualquer gracinha (não que eu não goste).

Como sempre, eu tenho um certo bloqueio a filmes, depois de uma hora e meia eu começo a ficar com sono, isso porque já tínhamos assistido Some Like It Hot, e estávamos em Yes Man agora. Minha cabeça foi caindo e aos poucos Remus chegou mais perto de mim. O suficiente para passar o braço pelos meus ombros, até que minha cabeça descansou completamente no ombro dele e eu não tive escolha, a não ser me encostar e colocar minha mão sobre o peito quente dele (única diferença entre ele e Edward. Ok, Edward é menos pervertido).

Minha respiração estava ficando pesada e eu fui pegando no sono. Dormi até o final no filme, e quando acordei percebi que já passava das sete da noite. Eu estava na mesma posição em que dormi, e, graças a Deus, não tinha babado. Ele continuava me abraçando, mas agora segurava minha mão.

- Bom dia, Cinderela. – ele disse sorrindo para mim.

- É, Bela Adormecida. – eu sorri e procurei a Coca (mal hálito, eca). Marlene e Sirius já não estavam mais lá. – Onde eles...

- Na pizzaria. Eles decidiram ir buscar a pizza. Marlene disse que não gosta de delivery, porque a pizza sempre chega torta. – ele falou soltando uma gargalhada.

- Estamos só nós então? – hesitei por um momento.

- Aham, por quê? Eu não vou tentar nada, Dorcas, se é disso que você tem medo. – falou tomando um pouco da Coca dele. – Se você não quer nada comigo, o que é que eu posso fazer? Claro que eu gostaria muito de ter algo com você, desde o primeiro momento que eu te vi, mas se você não quer, bom, sinto muito pelo que aconteceu mais... – tapei a boca dele, o impedindo de continuar.

- Você sabe que não precisa se desculpar. Você sabe muito bem o que significa quando uma pessoa corresponde ao seu beijo. Você não tem idéia de todos os conflitos psicológicos pelos quais eu tenho passado desde que te conheci e não sabe o que você faz com o meu autocontrole. E, às vezes eu te odeio por isso. – eu sorri, fazendo-o corar (QUE LINDO!).

- O que isso quer dizer exatamente?

- Que o meu psicológico era totalmente... tudo bem, quase que totalmente estável antes de eu te conhecer, e agora... vê o que você faz? Eu mal ando usando meus vintage ultimamente, o que é uma afronta a minha personalidade. O que eu quero dizer, Remus, é que você é o cara mais cativante (essa foi péssima) que eu já conheci em toda a minha vida. E eu pensei que não pudesse existir ninguém melhor que o Edward... Haha.

Então ele segurou de cada lado do meu rosto e me puxou para perto dele. Eu estava sentada sobre meus joelhos agora, com a coluna totalmente esticada para poder alcançá-lo. Nos beijamos brevemente e ele me fez deitar sobre seu peito, como Marlene e Sirius.

- Sabe, você é a garota mais metida, mimada e encantadora que eu já conheci. Seu jeito meigo e grosso de ser, suas roupas velhas e sua mania de maquiagem, nesse rosto perfeito, tudo... eu acho que estou apaixonado por você, sabe? Ontem, quando brigamos, eu me senti o cara mais idiota do mundo. O cara de tinha perdido a garota que gostava por egocentrismo. Depois, aquilo tudo de noite, eu não sabia o que estava fazendo, eu só respondia e repetia o que a garota dizia, e hoje de manhã, quando eu acordei e não te vi no quarto, não vi sua mala, eu pensei que você tinha ido, trocar de quarto ou sei lá. Então Lily me mandou uma mensagem e falou para eu correr, porque você estava saindo. – disse fazendo carinho no meu cabelo.

- Lily! Eu mato ela.

- Então você acha que ela fez mal em ter me mandado um sms? – ele me perguntou parando de mexer no meu cabelo.

- Claro que não! Não, não! Remus, não!

- Pareceu isso.

- Claro que não, meu amor! Nunca! – falei me virando para ele e o beijando. Ele pôs a mão quente na minha nuca, me aproximando mais de si.

Ficamos juntos ali até Marlene e Sirius chegarem. Quando a porta do elevador abriu e Marlene nos viu nos beijando e gritou:

- CASAAAAAAL! – com uma voz totalmente estridente.

- Marlene! Tenho visinhos em baixo! – eu a censurei sorrindo.

- Desculpa, Dowes, não pude conter. – ela disse vindo correndo até mim e me abraçando. – Ei, você, cuide muito bem dela, se não eu mesma quebro a tua cara, falou?

Todos nós rimos. Sentamos a mesa e comemos uma pizza todinha de pepperoni e mais uma pequena de chocolate com banana.

- Falou com a tia Sophie, Dowes? – Marlene perguntou enquanto terminávamos de comer e os meninos assistiam beisebol na TV.

- Não. Estou com saudades dela.

- Você vai contar sobre Remus? – ela me perguntou um pouco preocupada.

- Provavelmente. Quero dizer, nós estamos sendo filmados 24 horas por dia. E ela tem que saber que temos que dar um jeito nisso. Eu não posso me casar com aquele príncipe. Chega, estou cansada de acordos diplomáticos, é a minha vida! – eu disse.

- Você está certa, Dorc, é sua vida, seu pai não tem direito de fazer isso com você.

- Eu sei... eu sei.

- Ei, amor, vem para cá. Deixa a louça aí, eu lavo depois. – Sirius disse para Mar.

- Ele é sempre assim? – perguntei e Marlene fez que sim com a cabeça. – Me passa o endereço? Hahaha.

- Não gostei dessa brincadeira! Eu faço o café da manhã todos os dias, ok?

- Ah, meu amor, eu estava brincando! – falei sentando no colo dele e dando um selinho nele.




Terminamos de assistir o jogo. Na verdade, eles terminaram, eu dormi, mais uma vez. Remus me levou até meu quarto no colo. Eu continuei dormindo até mais ou menos duas horas, quando eu comecei a ter um pesadelo com o Sem-nome.

Não conseguia lembrar de muita coisa quando acordei, mas eu parecia ter sonhado com o casamento com Remus e ele se transformava no Sem-nome do nada. Acordei e não conseguia mais dormir. Eu começava a pensar no Sem-nome e como eu estava feliz agora com Remus.

Me levantei, calcei meus chinelos de banho, vesti meu hobby e fui até o quarto de Remus. Subi na cama dele (que era uma king size como a minha) e me deitei do lado dele. Ele abriu os olhos, assustado.

- Dorcas? O que foi?

- Tive pesadelo. Posso dormir com você? – perguntei.

- Claro, o que você sonhou?

- Meu pretendente. Não quero falar disso agora. – falei me deitando com a cabeça no peito dele.

- Está certo. Vem aqui. – ele passou o braço ao meu redor e me deu um beijo na testa. – Não vai acontecer nada, ta bom? Eu estou aqui.

Era incrível. Uma coisa tão boba, mas aquilo me passou uma tranqüilidade imensa. Como eu amo ter um namorado! Oh Jesus.


N/A: 21.34 eu deveria estar assistindo ao jogo do meu Palmeiras, mas não, estou aqui, escrevendo uma N/A, que inútil. Esse capítulo ficou lindo, adorei, amei, gamei. Dorcas e Remus tem A relação, rápida, não? Mas, qual é, se você tivesse um Edward no quarto do lado você não iria dormir com ele? Haha duvido que não. Escrevi o capítulo ouvindo Taylor Swift, por isso ficou tão romanticozinho. Ok, tem mais mel no próximo capítulo. Já no capítulo 6 as coisas vão começar a acontecer, pobre Dorcas. Beijos e me liguem, gatinhas (os).

Gih Meadowes.

N/B: HAHAHA, ok. Pode parecer idiota, mas eu estava lendo a sua N/A, gih, e eu estou rindo da parte “Dorcas e Remus tem A relação, rápida, não?” Isso soou tão... Sexo. HAHA. Eu sei, eu estou rindo que nem uma idiota, pareço até uma daquelas crianças da quinta série na primeira aula de Reprodução dos Homo Sapiens Sapiens. Mas certo, parei. Amei, ficou a coisa mais fofa do mundo, e se você reescrever... Eu roubo a sua senha e posto esse capítulo aqui lá!!

Nine Black