like a princess fanfic.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010 @ 15:07

Cena de Like a Princess
De Gih Meadowes

Capítulo V
O que rolou, na real?

No domingo eu acordei na cama de Remus sozinha. O sol tímido da manhã de Londres entrava pela janela, o que me deu certo trabalho para obrigar meus olhos a abrirem. Me levantei, calcei meus chinelos de banho e fui escovar meu dentes, antes de procurar por alguma alma na casa.

Fiz minhas necessidades, e desci. Fui até a cozinha e me deparei com Remus fazendo café.

- Bom dia, amor. – ele disse, deixando o coador para vir me dar bom dia.

- Bom dia. Você acordou cedo, amor. Cadê a Mar e o Sirius? – perguntei o abraçando.

- Acho que estão no quarto ainda. E como você dormiu? – ele perguntou e eu corei. Eu não acredito que eu corei. Qual é o meu problema? Ele é meu namorado (eu acho), qual é o meu problema?

A parte do “meu namorado (eu acho)” é só porque eu não sei se estamos realmente namorando, estritamente isso, mas, pelo amor de Deus, tire os seus olhos de cima do meu bofe. Já viu o que aconteceu com a Paris depois da gripe suína, ok?

Falando em Paris Hilton, alguém viu aquele reality show “My New BFF”? WTF é aquilo? Pelo amor, gente, qual é, desde quando alguém precisa criar um reality show para achar um melhor amigo? Quero dizer, se ela não conseguiu arranjar um BFF sozinha é porque ela é muito incompetente, qual é! Voltando ao assunto em pauta:

- Bem, eu acho. – meu Deus, eu sou um ultraje com mini pernas. Como eu posso ter tamanha... falta de sensibilidade?

- Você acha? – ele arqueou uma sobrancelha, e deu um sorriso torto, como o Edward. Ah, meu Deus, estou cada vez me convencendo mais de que meu namorado-não-namorado tem o espírito de porco de Edward Cullen.

- É... digo, depois do pesadelo, eu dormi feito uma pedra... – ao contrário do que vocês possam pensar sobre o que a gente tenha feito dentro daquele quarto escuro, às 2 da manhã.

- É, você nem roncou.

- Eu não ronco, falou? – eu falei séria.

- Ah, amor, você sabe que eu estava brincando. – ele falou me dando um beijinho. – Você arruma a mesa? Promete que não quebra nada?

- Haha – eu ri – vou tentar. – falei olhando para o curativo na minha mão ainda, mas agora era só um band-aid.

Fui até o bufê e peguei alguns pratinhos e xícaras. Coloquei a toalha na mesa, e coloquei a mesa para quatro.

- Posso levar o bule? – ele me perguntou da cozinha.

- Aham. – falei, olhando para o dia bonito que faria hoje.

- Bom dia. – cumprimentaram Marlene e Sirius ao mesmo tempo, enquanto desciam as escadas de mãos dadas.

AWN! Eles são o casal mais lindo que eu já vi! Só não tenho mais inveja porque eu tenho o Edward Remus, que é meu namorado-não-namorado, ahaha. Eu poderia chamá-lo de semi-namorado, ééé. Como eu sou idiota, meu Deus.

- Bom dia! – respondi, enquanto eles se sentavam a mesa. Logo Remus se juntou a nós.

Estávamos tomando café, quando meu celular tocou no meu quarto. Saí correndo e fui atendê-lo.

- Dorcas Meadowes, você quer fazer o favor de me explicar o que significa você dormindo com aquele rapaz essa noite? – minha mãe falou no telefone.

AI.MEU.DEUS.EU.ESQUECI.DAS.CÂMERAS! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA! EU.SOU.UMA.IDIOTA!

Ok, mantenha a calma! FICA CALMA! Não entre em pânico, é só... explicar. Tudo bem não é tão fácil como parece. Seria a mesma coisa que dizer para ela que eu estourei o limite de todos os meus cartões de crédito. MEU DEUS! Estou.ferrada.

- Ahm, mãe?

- Estou esperando mocinha. – se ela não fosse minha mãe eu diria que ela não está batendo o pé no chão com a mão na cintura, mas ela é.

- Não é nada do que você pensa que é. – falei, ainda temendo o que ela estava pensando. Quero dizer, qual é, qual mãe duvidaria que sua própria filha fosse virgem, isto é, eu sou virgem e pretendo ser virgem por muito tempo ainda, qual é.

- Ainda estou esperando a sua resposta, Dorcas Meadowes de Césaro. – ai, fodeu.

- Mãe, olha só, eu... bem, eu acho que eu tenho que te explicar toda a história, né? Hehe – eu ri amarelo. – Então, é o seguinte... – então eu expliquei toda a história, desde que eu encontrei ele pelado semi nu no quarto, até a parte que a gente estava na sala e ele disse tudo, e eu contei sobre o meu auto-controle conturbado. Claro, omiti algumas partes, como as partes do carro, onde eu me joguei em cima dele, mas isso foi só acidente de percurso. Qual é, você tão não iria resistir a esse rostinho de Edward Cullen a milímetros de distância de você.

Quero dizer, ele é maravilhoso, perfeito, fofo, faz jornalismo, lindo, atencioso, sabe de primeiros socorros, e tem uma personalidade igual a minha, por isso às vezes sai faísca, mas qualquer relacionamento sai. Claro que ainda não estamos em um relacionamento, especificamente. Certo, estamos sim, quero dizer, eu posso dizer que ele é meu peguete, mas peguete é uma palavra tão feia, então prefiro chamá-lo de semi-namorado.

- E então teve o pesadelo... – contei sobre o pesadelo com o princicopata, e depois como fui dormir com ele e como me deu segurança.

- Entendi. Então quer dizer que temos um problema. – temos?

- Hã, temos? Ah é, temos. – falei me dando conta do que ela estava falando. Ela estava falando de relacionamentos, porque, querendo ou não, eu estou traindo meu futuro marido. É, não. Não estou não, tipegueeeeei!

- Você ama esse rapaz?

- Mãe, tipo, só faz sete dias que eu conheço ele, é impossível te dizer se eu amo ele, entendeu? Eu posso te dizer que eu gosto dele horrores, mas eu não posso dizer que ele é o amor da minha vida ainda. – falei, gesticulando como se ela estivesse na minha frente.

- Ele é seu namorado?

- Mãe! Qual é, a gente só se beijou ontem!

- Eu sei, eu vi. – legal, eu não tenho privacidade. É suuuper legal viver assim, num Big Bosta Brother Dorcas. A sigla fica até legal: BBD. Não é BBC, é BBD. British Broadcasting Dorcas. Legal, vamos voltar:

- Ah é, eu tinha esquecido esse pequeno detalhe.

- Você não me respondeu. Ele é seu namorado? – ela insistiu. Ótimo, mãe, super legal (Y).

- Eu diria semi-namorado.

- Isso é uma classificação nova? – Remus perguntou rindo. ESPERA! O que ELE ESTÁ FAZENDO AQUI?

- Hã... – eu fiquei escarlate.

- Dorcas? – minha mãe chamava no telefone. Remus veio até mim e pegou meu celular da minha mão.

- Não! Devolve isso aqui! – eu gritava sussurrando (?) – Remus, estou falando sério! Me devolve!

Eu pulava freneticamente, tentando tirar o telefone da mão dele. Ele é alto, sabe?

- Alô? – ele falou no celular e eu me rendi, pulando na cama, de cara, direto no travesseiro numa tentativa de me sufocar. Quem sabe eu consiga aí então eu não precise casar com o Godofredo (princicopata). – Só um segundo, eu tenho que impedir sua filha de se sufocar com o travesseiro.

Ele disse e veio me puxar pela cintura, para eu tirar a cara do travesseiro.

- Esquece, eu vou ficar aqui, com a minha cara exatamente nesse ponto até o próximo cometa atingir a Terra e extinguir a raça dos Homo Sapiens Sapiens para sempre. Então quem sabe eu retorne como uma formiga e não seja princesa de lugar algum. É, é uma boa ideia. – falei com a cara enterrada no travesseiro ainda, então eu acredito que ele não tenha entendido muita coisa.

- Dorcas, sem drama. – ele disse ainda me puxando, só que como ele é mais forte de que ele conseguiu me levantar, mas eu continuava segurando o travesseiro na minha cara. – Me dá. – ele puxou o travesseiro, e de repente eu tomei um golpe de ar.

- DEVOLVE! – falei puxando de volta, mas ele é muito forte. Ok, talvez ele não seja tão forte, eu que tenho a força de uma formiga.

- Alô, desculpe, sra. Meadowes, sua filha estava tentando se sufocar com o travesseiro.

- Mas eu ainda posso me enforcar um pé de couve, falou? – eu falei ainda puxando o travesseiro.

Não sei exatamente porque, já que eu tenho mais cinco mil em cima da cama.

- Minhas intenções? As mais sérias o possível. – ah, meu Pai, ela já está perguntando sobre as intenções dele comigo. Por que comigo? – Estamos tentando para ver se nós damos certo juntos, já que temos os mesmos interesses.

Quantas vezes ele já falou com uma sogra? Ele está se saindo muito bem.

- Remus John Lupin. É, é, esse mesmo. Mas queria pedir segredo por enquanto. – hã? Do que eles estão falando? Não entendi. – É, Claire Lupin... sim.

Alô, George, o Ringo Starr? Não, ele foi Paul McCartney no correio. Para quem? Para John. Mas John não sabe Lennon... cricri, cricri, cricri. Esse é o momento em que eu começo a ouvir música de elevador na minha massa cinzenta.

- Pronto, problema resolvido. – ele disse me entregando o celular.

- Como é que é? – perguntei incrédula. – O que ela disse? Ah.Meu.Deus!

- Dorcas...

- Qual é! Eu nunca deveria ter deixado você pegar o telefone, agora eu estou numa tremenda enrascada, papai vai querer tirar seu fígado na unha, e mais me decapitar em praça pública no meio de Césaro e depois pendurar meus pedacinhos por todo o REINO! Tô.Ferrada. Minhas lamparinas no juízo de apagaram!

- Dorcas...

- Fala sério! Eu me odeio, quando eu finalmente acho um cara lindo que eu goste e que, aparentemente, gosta de mim, eu estrago tudo, sério. Papai vai querer minha cabeça numa bandeja para pendurar entre as cabeças de alce dele.

- Espera aí... Em primeiro lugar: eu sou lindo é? – ele perguntou safadamente e eu fiquei tão vermelha quanto o tapete do Oscar. – Segundo: seu pai coleciona cabeça de alces? Terceiro: Fica calma, sua mãe não vai falar nada para o seu pai. Ela vai tentar resolver tudo sozinha. E acredite, nós temos grandes chances de ficarmos juntos...

Hã? Do que ele está falando? Eu estou ferrada, não é? Sério, papai vai arrancar minha cabeça e prender na parede do quarto.

- Respondendo as perguntas: Sim, sim e hã?

- Nada demais, você vai saber, no tempo certo.

- Ah, falou. Mas não pense que eu vou desistir de saber. Eu vou subornar minha mãe. – falei tirando a cara do travesseiro.

- Ah é? – ele falou me agarrando pela cintura – Sua corrupta. – continuou, então começou a me dar selinhos nas bochechas.

- Não pense que você vai me impedir de subornar minha mãe por esses seus beijinhos.

- Eu não penso, tenho certeza. – e continuou.

- Hem-hem. – Marlene pigarreou. – Estou interrompendo alguma coisa? – não, óbvio que não. Se manca, Marlene, haha.

- Não, claro que não. – Remus respondeu. Como ele é cínico!

- Então... casal, nós estávamos pensando em sair. Conhecer alguns lugares, vamos? A gente passa o dia fora, e então quando chegarmos vocês voltam para Oxford. – Marlene falou.

- Vamos, amor? – Remus me convidou com uma cara fofa.

- Sabe, você consegue ser extremamente convincente quando quer. – eu disse descendo da cama. – Agora vai se trocar. Eu tenho um closet inteiro para desvendar.


Eu SA-BIA que não deveria ter vindo de salto. Na moral, o que eu tenho na minha cabeça? Titica de coruja? Fala sério! Sério, eu estou com um vestidinho vermelho, Yves Saint Laurent, um sapato de salto não muito alto, bege, Louboutin, minha “meia-calça” em creme (já viu isso? É tão legal!), e uma make beeeem básica. Tipo, base, lápis marrom, sombra marrom escura no côncavo, blush pêssego e um lipbalm perolado.

- Vamos, comprei entrada para você. – Remus disse me puxando pela mão.

Entrada para o que? Se ele acha que eu vou andar nesse troço ele está MUITO enganado.

- Para o London Eye? – perguntei arregalando os olhos.

- Sim!

- Não vou entrar nisso, Remus!

- Ah, você vai! – ele me empurrou para dentro de uma cabine, enquanto eu resistia segurando no batente da portinha.

Já mencionei que ele é mais forte que eu? Ele me empurrou até eu entrar.

- Pronto, agora aproveite. – jura?

- Você jura que você quer que eu aproveite? – eu perguntei cinicamente, me agarrando (?) a parede e ficando ali, estatelada, parecendo uma lagartixa prematura.

- Qual é, Dorcas! – ele disse, me puxando por um braço.

- Dorcas, sem drama. – disse Marlene me puxando pelo outro.

- Olha só, primeiro vocês poderiam decidir para que lado puxar, e segundo, eu não vou olhar para baixo. – tarde de mais.

Eles tinha me puxado e eu estava com a cara praticamente no acrílico. Eu olhei para baixo e senti uma pontada no estômago que me fez pular para trás.

- Sai da minha frente se não eu vou vomitar em você. – gritei indo me sentar numa banquetinha que tinha ali, fazendo com que as outras pessoas me olhassem meio torto.

Vi Remus revirando os olhos para mim, e Marlene nem prestava mais atenção. Ela estava mais ocupada com “olhar Londres daqui de cima”, com o Sirius envolvendo sua cintura. Sabe, eu acho que comecei o “programa de casais” com o pé esquerdo.

Olhei para Remus que continuava olhando para Londres, e vi uma garota chegando do lado dele. Vadia, sai de perto do meu namorado. Ela disse oi para ele, e ele, como sempre, tão simpático, respondeu. Hoje eu não tomei nenhum Martini, mas eu vou lá e meto bolsadas na cara dela, duvida?

Levantei, engoli o meu medo (e minhas náuseas também), e fui lá me agarrar no meu, repito, meu semi-namorado. Desculpa, amiga, mas se você não tem um Edward Cullen Robert Pattinson Remus Lupin como namorado, eu sinto muito, porque eu tenho.

- Reeeeeemus. – eu falei, manhosa, abraçando ele pela cintura. Que macho.

- Fala, amor. Passou o medo? – ele falou, passando o braço nos meus ombros.

Eu me virei para ela e dei um sorrisinho típico de: “Vai, vaza, tribufu”. Não deu outra, a lombriga superdesenvolvida caiu fora. ÉÉ! Isso mesmo, vai procurar alguém da tua laia, lombriga! Esse aqui é meu namorado, sacoé?

- Aham. E aí, onde vamos depois? – perguntei, procurando ignorar o fato de que meu estômago estava virado do avesso.

- Bom, levando em consideração que já é ligeiramente tarde, depois nós vamos direto para Oxford. – ele disse e eu resmunguei – O que foi? – perguntou rindo e olhando para mim.

Eu já disse que ele é lindo e que ele me deixa completamente atônita quando ele me olha? Cara, parece que por alguns instantes eu fico completamente vazia, como se eu cérebro parasse de funcionar. Espero que eu não esteja babando.

- Sei lá, não queria ter que ir para Oxford.

- Dorcas, mal começamos a faculdade e você já quer cabular aula? Imagino como deve ter sido seu jardim de infância e escola primária e secundária... – continuou rindo.

Incrível como essa roda gigante consegue demorar mais tempo para dar uma volta do que a Terra para fazer o movimento de rotação. Não. Simples, Dorcas, ignore o estômago, não vomite.

- Na verdade, foi normal. Quero dizer, eu estudei na escola de nobres no reino. Na verdade, a escola era na minha casa. Marlene e os filhos do resto da galera que administra o reino estudavam comigo. Ok, era um pouco estranho, mas, era legal, você devia ter conhecido. Foi lá que eu conheci N²... – opa, falei demais.

- Conheceu quem? – ele perguntou agora sério. Ótimo, porque minha boca tem que ser tão grande?

- N² = nerd da Nokia, ou, meu ultimo namorado. – expliquei sem graça.

- Ótimo, legal saber que você teve um namorado antes de mim.

- Qual é, você está com ciúme? – perguntei brincando com o cabelo de Edward Cullen dele.

- Eu, ciúme de você? Eu não, porque eu teria ciúme de você?

- É mesmo, né? Você nem é meu namorado... – ok, eu gosto de alianças, e vou adorar chegar amanhã em Oxford esfregando uma delas na cara do Parisjuice.

Ele fez uma cara de indignado e me soltou.

- O que você quis dizer com isso?

- Que nós temos um relacionamento aberto. Se eu quiser sair hoje e beijar outro cara eu posso. Quero dizer, eu não tenho uma aliança e nem nada. – eu falei, tentando parecer indiferente.

- Ah é? – ele arqueou a sobrancelha.

- Aham. – e nesse momento a nossa cabine chegou ao chão. Graças a Deus.

Eu desci meio tonta, sendo que eu precisei ser amparada por Remus, antes que eu caísse de cara do chão.

- Marlene, Sirius, vão indo para o apartamento, eu e Dorcas precisamos resolver um assunto. – ele disse olhando sério para mim.

- Ook. – Sirius falou puxando Marlene.

- Amiga, segura esse, porque melhor você não vai arranjar. – Marlene sussurrou no meu ouvido ao passar por mim.

Esse é o exemplo de uma amiga que apóia e encoraja, não? Super legal, Marlene, obrigada por dizer que eu sou uma encalhada de espírito, se é que isso existe. Enfim, joinha para você.

Remus me puxava, enquanto eu andava dando pulinhos, porque eu não queria correr o risco de quebrar o salto do meu Louboutin super gato.

- Vai com calma, Remus! Onde você está me levando? Você nem conhece Londres! – eu falei, ainda concentrada nos sapatos.

- Conheço mais do que você imagina. – ah, desculpintão, Sr. Eu-conheço-Londres-e-você-não.

- Ok! – eu disse, e arregalei os olhos.

- Vem, é aqui. – ele me puxou para dentro de uma loja. E OMG! Morri.


Ainda estou pasma.


Respirando no saquinho.


FALTA O2!!!


- AH.MEU.DEUS! TO.MORTA! – Marlene gritava dando pulinhos de alegria. Eu podia jurar que a qualquer momento ela ia começar a ficar vermelha e chorar de emoção.

- EU SEI! NÃO É LINDA? – eu gritava pulando junto com ela.

- Você... ganhou na loteria! – ela disse parando para respirar, enquanto eu ainda contemplava a minha, repito, minha aliança de compromisso. Ela era de platina¹, e tinha alguns diamantes cravejados na minha. A dele é completamente lisa, exceto pelo lado de dentro, onde havia meu nome escrito. Dorcas 13 de Setembro de 2009. E na minha Remus 13 de Setembro de 2009, dãr.

- Eu sei, eu sei! Ele está lá em cima arrumando as malas dele. Vamos voltar para Oxford hoje! – falei.

- Vamos, amor?

- Vamos, você leva minhas malas lá para baixo, preciso dar umas recomendações para Marlene. – falei, quando ele pegou minhas malas e entrou no elevador. – Certo. Recomendação número um: NA MINHA CAMA NÃO! – eu ri, fazendo com que ela risse também – Recomendação número dois: se vocês quiserem privacidade, vão a um motel, haha. Certo, vou falar sério: minha mãe espalhou câmeras por todo o apartamento. Eu esqueci de mencionar isso a Remus. Certo, eu esqueci disso.

- Está certo. Privacidade no apê da Dorc = 0. – Marlene disse – Não obstante ele ser lindo! – continuou apontando parta a vista. É, não era como um prédio comercial, era mais afastado do centro, e tinha uma vista bonita dela. Dava até para ver o Parlamento e o London Eye se você colocar óculos.

- Tenho que ir, Love of my life.

- Isso soou tão lesbica. Você tem um namorado agora, sua tarada! – ela disse, logo depois que eu bati na bunda dela.

Eu comecei a rir, e despedi dela e de Sirius, que estavam, agora, abraçados na sala, como se a casa fosse deles, haha.

Eu entrei no elevador e apertei o botão que correspondia ao térreo.


Chegamos a Oxford na noite anterior por volta das 7:30. Jantamos e fomos assistir à um filminho legal que passava na TV. Acabou não muito tarde, mas logo fomos dormir, para poder acordar cedo.

Quando acordamos no dia seguinte, decidimos tomar café na lanchonete de novo e ele me convenceu a abolir a diet Coke da minha vida, com todo aquele discurso que Coca é cancerígeno e o caramba. Quando entramos na primeira aula Lily quase teve um freak-it, quando nos viu de mãos dadas e com alianças. Haha. Mas o melhor do dia foi ver o Bettlejuice com um band-aid na testa me fuzilando com o olhar. Claro que eu não perdi a chance de ofuscar os olhos dela com o brilho dos diamantes da minha aliança, porque eu vou evil (6).

Então, depois do almoço, eu e o bofe nos desgrudamos para eu ir para as minhas aulas de moda. Então hoje eu pude perceber a quantidade imensurável de gays presentes na sala. Nada contra, eu até gosto de gays. Eu tinha um amigo gay já. Ele era tão legal! Ele se chamava Arthur, mas então ele foi morar com os pais no Egito, porque eles eram arqueólogos, então eu nunca mais o vi. Pobrezinho, era tão afetado.

Enfim, e havia algumas garotas também, que sentaram perto de mim e me faziam um interrogatório sobre o meu estilo e onde eu comprava os meus vintages. Claro que eu tinha que dizer que vovó que me deixou tudo, não é? Exceto os Loubotins, All Stars, minha Flap, e mais algumas coisinhas...

O sinal da ultima aula bateu exatamente 6:01, e eu já estava com saudade do meu bofescandalo. Então eu empilhei todos os meus livros e sai da aula correndo, quando meu celular tocou e eu tive que parar:

- Alô?

- Dorcas, venha imediatamente para Césaro. Precisamos de você. – era minha mãe. Assim que ela me explicou o que tinha acontecido, não me restou escolha.

Fui para o quarto. Enfiei tudo na minha mala, sem nem me importar se estava amassando ou não, e sai correndo. No meio do caminho, encontrei Remus.

- Dorcas, o que...?

- Não tenho tempo para explicar meu amor. Eu preciso ir. – tirei a minha aliança e entreguei a ele – Prometa que vai guardá-la para mim.

- Mas o que...?

- Só me prometa.

- Tudo bem. Eu prometo.

- Eu te amo muito, não esquece disso. Se eu não voltar... por favor, não esquece de mim. – eu só tive tempo de secar uma lágrima e sair correndo para encontrar Andrew, que me esperava para me levar ao aeroporto.


¹: Platina é um metal branco e que apresenta, no seu estado natural, cerca de 95% de pureza. Sacou? Haha. Copiei da Laura x:


N/A: Ninguém merece esse capítulo, na moral. Ficou a maior enrolação só para chegar nesse final maldito. Mas tudo bem, os próximos vão ser repletos de ação. Afinal, todo esse climinha melação estava bom demais para ser verdade, não é? Tem que ter um vilão na história para atrapalhar tudo, hehehhe. Estou sem inspiração para essa n/a porque eu escrevi muito na de These Days e não sei o que escrever nessa. Merda. Enfim.

Bgsmil

Gih Meadowes.

N/B: Super surtei com isso. Como assim? Como assim? (Ele não é homossexual?) Dorcas voltou para Césaro for why?????? Sinto-me uma barata tonta largada no meio de uma catástrofe global! Super desaprovo esse mistério que me deixa ansiosa. Haha.

Jocas para vocês,

Nine Black.